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Bem-vindo ao nosso site de HISTÓRIA
Neste site, os visitantes encontrarão diversos textos por mim publicados, desde 1995, em jornais e revistas, ou, simplesmente, difundidos por e-mail para os meus amigos. Das obras publicadas, como autor ou como tradutor, conto apresentar alguns breves extractos criteriosamente seleccionados.
DAVID MARTELO
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TRÉGUA DE NATAL NAS TRINCHEIRAS
Dezembro de 1914
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MAQUIAVEL E A IDEIA DE REPÚBLICA
Uma questão prévia merece ser abordada, ainda que de modo abreviado: a de procurar desfazer a aparente contradição que faz do celebrado autor de uma obra intitulada O Príncipe um notável defensor do ideal republicano. É que não custa a perceber que, para quem tenha de Maquiavel um conhecimento superficial e tenha sido sensibilizado pelas censuras de tipo moral de que foi alvo, o escritor florentino seja mais depressa conotado com as monarquias absolutas do que com os regimes republicanos de base democrática.
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1938 – A TRAGÉDIA DE MUNIQUE
3.ª Parte
Winston Churchill
PORTUGAL E OS ALIADOS – 1939-1945
INTRODUÇÃO
O Fascismo era a sombra ou o filho monstruoso do Comunismo. Winston Churchill
Caporetto e Petrogrado
No final de 1917, em plena 1.ª Guerra Mundial, dois acontecimentos, separados temporalmente por menos de uma semana e geograficamente por 2.000 km, iriam gerar as condições para o sucesso da Revolução Bolchevista e do movimento, igualmente revolucionário, que serviria de modelo ao processo de a combater - o fascismo.
O texto que se segue constitui a INTRODUÇÃO desta edição em português (Edições Sílabo), de que sou autor. A tradução da obra também é da minha autoria.
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1938 – A TRAGÉDIA DE MUNIQUE
2.ª Parte
Winston Churchill
A humilhação sentida após as propostas anglo-francesas levou o governo checo à demissão. Um governo não-partidário foi formado sob a chefia do general Syrovy, comandante das legiões checoslovacas na Sibéria, durante a Guerra Mundial. Em 22 de Setembro, o presidente Benés dirigia à nação checa, pela rádio, um apelo à calma, pleno de dignidade. Enquanto Benés preparava o seu discurso, Chamberlain tomava o avião para a segunda entrevista com Hitler, desta vez na vila renana de Godesberg.
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SALAZAR E O INÍCIO DA GUERRA FRIA
A campanha para a reeleição de Carmona dá a Salazar a oportunidade para um extenso depoimento político. É, de facto, a 7 de Janeiro de 1949, durante a conferência da União Nacional que inaugura a campanha eleitoral, que o chefe do Governo revela, pela primeira vez publicamente, preocupações quanto ao futuro das colónias de África.
Salazar_Guerra Fria.pdf (113234)
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VIAGEM RUMO À ASSEMBLEIA DO MFA DE 11 DE MARÇO DE 1975
2.ª Parte
Cerca das 11h50m de 11 de Março de 1975, uma força de pára-quedistas, apoiada por aviões e helicópteros da Força Aérea, atacava o RAL1, vindo a provocar 1 morto e 14 feridos. A breve trecho, a intervenção, no terreno, de alguns elementos do MFA à civil levou à suspensão do ataque. Cerca das 20 horas desse dia 11 de Março de 1975, um grupo de militares – oficiais do QP e milicianos – dirigiu-se ao Palácio de Belém, onde decorria uma reunião do Conselho dos Vinte, e ali sugeriu (ou impôs, como afirma Vasco Lourenço), em termos seguramente dramáticos, debater com o dito Conselho a situação decorrente do golpe.
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Revolução_11 Março 2P.pdf (110875)
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1938 – A TRAGÉDIA DE MUNIQUE
1.ª Parte
Winston Churchill
O Sr. Chamberlain tinha, agora, o controlo absoluto da política externa britânica, e Sir Horace Wilson era o seu confidente e principal colaborador. Não obstante as crescentes dúvidas que o Foreign Office sentia acerca da prudência da política do primeiro-ministro, Lorde Halifax seguia as directivas do seu chefe. O gabinete estava profundamente perturbado, mas obedecia.
AS COSTAS LARGAS DO LIBERALISMO
Adriano Lima
O neoliberalismo, como corrente de pensamento ou pretensa ideologia, vem sendo, muitas vezes, confundido com o liberalismo clássico ou encarado como uma natural emanação do corpo dos seus princípios basilares, o que em minha opinião é errado. Vamos ver porquê.
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VIAGEM RUMO À ASSEMBLEIA DO MFA DE 11 DE MARÇO DE 1975
1.ª Parte
Há cerca de cinco meses, foi publicada a transcrição, praticamente integral, das discussões havidas na assembleia de 11 para 12 de Março de 1975, no seguimento da tentativa de golpe militar da facção liderada pelo general Spínola, cuja acção principal se localizaria no Regimento de Artilharia Ligeira n.º 1, em Lisboa. A obra em questão – a que foi posto o título de A noite que mudou a revolução de Abril – A Assembleia Militar de 11 de Março de 1975 – constitui um eloquente registo do ambiente frenético em que decorria a revolução.
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CHECOSLOVÁQUIA/1938
DIPLOMACIA PUSILÂNIME
Winston Churchill
Hitler mantinha-se convencido de que a sua forma de julgar as coisas era a correcta. Em 18 de Junho, deu as suas ordens definitivas para o ataque à Checoslováquia, procurando, ao mesmo tempo, acalmar as inquietações dos seus generais.
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Diplomacia Pusilânime.pdf (124751)
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O ENTENDIMENTO CORDIAL E OS SEUS REFLEXOS NO PLANO MILITAR
2.ª Parte
Em 20 de Julho de 1911, em plena crise de Agadir, teve lugar no Ministério da Guerra francês uma reunião entre o brigadeiro Wilson e o general Dubail, Chefe do Estado-Maior do Exército, para determinar as novas condições de participação do Exército Britânico nas operações militares do nordeste da França, em caso de guerra com a Alemanha, sempre no pressuposto de que estes contactos não significavam a existência de qualquer acordo de carácter vinculativo.
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MITOS REVOLUCIONÁRIOS
Adriano Lima
Importa perguntar se nos fazem falta os mitos revolucionários ou se é necessário reinterpretá-los para lhes imprimir uma feição e uma pulsão mais condizentes com a actualidade.
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PLENOS PODERES
A Itália que foi berço do fascismo encontra-se, de novo, à beira de uma tentação totalitária. A demissão do primeiro-ministro Giuseppe Conte, anunciada pelo próprio, em 20 de Agosto, no Senado italiano, consubstancia mais uma das inúmeras crises governamentais em que o país se vem envolvendo com perigosa frequência, sobretudo depois do desaparecimento dos partidos tradicionais, na sequência da enorme convulsão do sistema partidário ocorrida no início dos anos 1990.
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2.ª GUERRA MUNDIAL – ENTRE A VITÓRIA FRANQUISTA E A PROVÁVEL VITÓRIA ALIADA
Em Espanha, ao atingir-se o final do Verão de 1938, é já notório que a sorte da guerra se inclina para os nacionalistas de Franco. Ao seu lado, combatem dezenas de milhares de voluntários italianos, alemães e portugueses, enquanto do lado republicano o principal apoio vem da União Soviética e da França. Simultaneamente, estala a crise da Checoslováquia e a Europa encontra-se a um passo da guerra.
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1938 – A VEZ DA CHECOSLOVÁQUIA
Winston Churchill
O processo da Checoslováquia foi aberto publicamente por Hitler, quando do discurso que pronunciou perante o Reichstag, em 20 de Fevereiro de 1938: “Mais de 10 milhões de alemães, declarou ele, vivem em territórios de dois Estados com os quais temos uma fronteira comum”. Era, para a Alemanha, um dever imperioso proteger estes irmãos alemães e assegurar-lhes “a mais completa liberdade, simultaneamente pessoal, política e ideológica”.
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1974 – CESSAR-FOGO EM ANGOLA, GUINÉ E MOÇAMBIQUE
O anúncio da nova política portuguesa, relativamente aos territórios ultramarinos, decorrente da publicação da Lei n.º 7/74, de 27 de Julho, permitiu uma rápida normalização das relações de Portugal com as Nações Unidas.
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Cessar-Fogo 1974.pdf (98,5 kB)
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MILITARES EM REVOLTA
Comparação Alemanha 1944 – Portugal 1974
Winfried Heinemann
Não estamos, neste texto, a falar da revolução de 25 de Abril de 1974, mas acerca do golpe de Estado tentado por partes dos Exército Alemão em 20 de Julho de 1944, há justamente 75 anos. Ainda assim, as semelhanças são suficientemente claras para que a comparação mereça ser feita. Podemos mesmo interrogar-nos se os contemporâneos da revolução de 1974 (afinal de contas, estava prestes a assinalar-se o 30.º aniversário do golpe bombista de Julho de 1944!) se aperceberam do paralelismo das duas situações.
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Militares em Revolta.pdf (54280)
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O ENTENDIMENTO CORDIAL E OS SEUS REFLEXOS NO PLANO MILITAR
1.ª Parte
Ainda antes das desconfianças causadas pelo primeiro grande programa de construções navais para a marinha alemã, o abalo sentido na Grã-Bretanha na sequência do telegrama de Guilherme II para o presidente Kruger, do Transval, foi suficiente para criar nalguns espíritos mais esclarecidos a ideia de uma guerra entre os dois países.
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1938 – ODOR DE GUERRA
Winston Churchill
O atentado perpetrado contra a Áustria e a subjugação da sua magnífica capital, com toda a sua glória, cultura e contribuição para a história da Europa, feriram-me profundamente. Desde o dia seguinte a estes acontecimentos, em 14 de Março, que tomei a palavra na Câmara dos Comuns.
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PORTUGAL, O ULTRAMAR E O FUTURO
Recordando Manuel José Homem de Mello
Faleceu no passado dia 18 de Junho o Dr. Manuel José Homem de Mello. Quis o destino que as referências que fiz à sua histórica obra Portugal, o Ultramar e o Futuro, no meu livro As Mágoas do Império, ocasionassem uma aproximação e o nascimento de uma amizade que se foi aprofundando com os anos. Nascido em 1930, tinha, portanto, 32 anos quando se rebelou ideologicamente contra a política ultramarina do Estado Novo. E, se a rebelião, em si, já era, naqueles tempos, motivo de admiração, também merece relevo a circunstância de o autor ser, então, tão surpreendente maduro e presciente nos seus 32 anos de idade.
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A RAINHA D. CATARINA DE ÁUSTRIA E A UNIÃO IBÉRICA
Na Corte de D. João III, a influência espanhola não se circunscreve aos aspectos culturais. A rainha D. Catarina, irmã de Carlos I de Espanha (Imperador Romano-Germânico como Carlos V), e o embaixador do soberano espanhol, D. Luís Sarmiento de Mendoza, não descuram os interesses políticos do país vizinho.
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A rainha D Catarina.pdf (159732)
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DISCURSO DE CLÉON
Sobre a revolta de Mitilene (ilha de Lesbos)
Tucídides
Em 428 a.C., a ilha de Lesbos, que fora durante meio século um dos mais fiéis aliados de Atenas, fez defecção da Liga de Delos. Tal defecção podia alastrar a outras cidades e minar o domínio ático na Ásia Menor. Lesbos, pela sua estratégica posição na região dos estreitos do norte do mar Egeu, foi admitida na Liga do Peloponeso, embora os peloponésios não lhe emprestassem uma eficaz ajuda. Os atenienses enviaram à ilha o estratego Páccies no comando de 1 000 hoplitas, com 250 trirremes, do que resultaria a submissão da cidade e a captura de muitos prisioneiros. Cléon, adversário político de Péricles, tornara-se, após a sua morte, em 429 a.C., na principal figura de Atenas.
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18 de Junho de 1815
WATERLOO
Entre 1810 e 1814, no seguimento da 3.ª Invasão Francesa, as forças britânicas, portuguesas e espanholas, lideradas por Sir Arthur Wellesley – futuro duque de Wellington – logram sucessivas vitórias sobre o exército gaulês, ainda na Península Ibérica. Seguidamente, já em território francês, contribuem decisivamente para a queda de Napoleão Bonaparte. O imperador abdica, em 20 de Abril de 1814, e parte para o exílio na ilha de Elba. Wellington conseguia, assim, vergar um dos mais brilhantes generais de todos os tempos, mas sem nunca ter tido a oportunidade de com ele se confrontar, cara a cara, num campo de batalha. Mas o destino encarregar-se-ia de, volvidos cerca de 14 meses, proporcionar esse inesquecível frente-a-frente.
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A batalha de Waterloo.pdf (2889276)
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ESTADO NOVO
AS DIFICULDADES DO PÓS-GUERRA
Terminada a 2.ª Guerra Mundial, o regime do Estado Novo ficou perante uma situação política internacional claramente adversa. Enquanto a sociedade civil despertava para uma nova e esperançosa realidade e gerava um grande movimento de contestação e luta eleitoral — o Movimento de Unidade Democrática (MUD) —, no interior do regime, incluindo as Forças Armadas, não faltava quem se apercebesse de que, forçosamente, algo haveria de ser mudado.
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As dificuldades do pós_guerra.pdf (104843)
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1938 – A ANEXAÇÃO DA ÁUSTRIA PELA ALEMANHA
Winston Churchill
Em Março de 1938, com a cumplicidade de Mussolini, a Alemanha invade a Áustria e decreta a dissolução da República Austríaca e a anexação do seu território ao Reich alemão.
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1938 Anexação da Áustria.pdf (863881)
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GUERRA DO ULTRAMAR, GUERRA COLONIAL OU GUERRA DE ÁFRICA?
TIMOR 1945
E AS DIFICULDADES DA HISTÓRIA
GARIBALDI - GENERAL-DE-MAR-E-GUERRA
Acaba de sair este volume de Memórias Autobiográficas, de Giuseppe Garibaldi, que tive a honra de traduzir. O texto que se segue constitui a INTRODUÇÃO desta edição em português (Edições Sílabo), de que sou também autor.
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Os homens nunca fazem nada de bem senão por necessidade.
Nicolau Maquiavel
Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio - L. I - Cap. III
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Deixa como está, pra ver como é que fica.
O Exército Continental suportou um rigoroso Inverno em Valley Forge, alcançou a glória cruzando as águas do Delaware e obteve a vitória sobre Cornwallis, em Yorktown. O nosso Exército dominou o ar, derrubou fortalezas e ocupou os aeroportos, fazendo tudo o que tinha de fazer.
Donald Trump - 4 de Julho de 2019
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Nunca interrompas o teu inimigo quando ele estiver a cometer um erro.
Napoleão Bonaparte
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RESPONSABILIDADES PELO DESENCADEAR DA 1.ª GUERRA MUNDIAL
A Alemanha e a Áustria fizeram os gestos que tornaram a guerra possível; o Triplo Entendimento fizeram os que a tornavam provável.
Alfred Fabre-Luce
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As despesas militares eram um quebra‑cabeças. Nunca se conseguiu que o Ministério do Exército se submetesse à disciplina orçamental [...] Debalde eu determinara que não se excedesse com as despesas militares os 40% do orçamento geral do Estado: ia‑se até aos 45%, e o pior é que se tinha a consciência de uma péssima administração do Exército, pois na Marinha e na Força Aérea as previsões orçamentais eram respeitadas.
MARCELLO CAETANO, Depoimento, p. 97.
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O preço da grandeza é a responsabilidade.
Winston Churchill
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...do ponto de vista deles, nós éramos um entrave à revolução tal como eles a entendiam. Mas nós entendíamos que estávamos a fazer uma revolução em função do passado. E eles entendiam que nós éramos a contra-revolução em função da ideia que faziam do que seria a revolução.
Ernesto Melo Antunes
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Numa Pompílio [2.º rei de Roma] ... encontrando um povo ferocíssimo e pretendendo conduzi-lo à obediência civil de forma pacífica, voltou-se para a religião como coisa de todo necessária para manter um clima de civilidade; e fê-lo de tal modo que, por muitos séculos, não houve, em parte nenhuma, tanto temor de Deus como naquela república...
MAQUIAVEL, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.
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Há uma Providência que protege os idiotas, os bêbados, as crianças e os Estados Unidos da América.
Otto von Bismarck
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Revolução é uma ideia que encontrou as suas baionetas.
Napoleão Bonaparte
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Centenas das fortunas americanas datam da Guerra Civil; milhares de novas fortunas datam da Guerra Mundial. Ninguém pode negar que a guerra é um negócio lucrativo para quem adora esse tipo de dinheiro. A guerra é tanto uma orgia de dinheiro como é uma orgia de sangue.
Henry Ford, My life and work, 1922
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“Os portugueses sempre tiveram uma maneira muito sua de fazer as coisas. Mesmo aquele sangrento espetáculo ibérico, a tourada, adquire em Portugal uma característica especial, cavalheiresca, pois o touro nunca é morto. Na semana passada, um grupo estreitamente coordenado de oficiais do exército aplicou essa tradição civilizada a um ato muitas vezes violento: um golpe militar”.
Newsweek - 6 de Maio de 1974
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A Honra é a poesia do Dever.
Alfred de Vigny
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O discurso do arrependimento do Ocidente é esclerosante. É preciso libertar-se dele e pensar para além da vitimização. [...] A pergunta que devemos colocar a nós próprios não é: porque sou mal acolhido; mas é: porque parto, porque deixo a minha terra?
Kamel Daoud, argelino, combatente por um islão iluminista
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Estou absolutamente convencido de que a Espanha é o país mais forte do mundo. Século após século tenta destruir-se e não há maneira de o conseguir.
Otto von Bismark
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[No Vietname] combatemos uma guerra militar; os nossos opositores combateram uma guerra política. Procurámos o desgaste físico; os nossos opositores apontaram à nossa exaustão psicológica. Ao longo do processo, esquecemo-nos de uma das máximas principais da luta de guerrilha: a guerrilha vence desde que não perca; o exército convencional perde se não consegue vencer.
Henry Kissinger
The Viet Nam Negotiations, Foreign Affairs, Janeiro de 1969
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Israel, tendo atacado, apoderou-se, em 6 dias de combate, dos objectivos que pretendia alcançar. Presentemente, organiza, nesses territórios que tomou, a ocupação, que não pode resultar sem opressão, repressão e expulsão, e onde se manifesta, contra ele, uma resistência que, por seu turno, [Israel] apelidará de terrorismo.
Charles de Gaulle - Conferência de imprensa de 27-11-1967
...de mil maneiras e por muitas razões, as conquistas são prejudiciais. Porque é muito fácil fazer conquistas sem aumentar a respectiva força, mas quem conquista império e, ao mesmo tempo, não aumenta a sua força, caminha para a ruína.
Maquiavel, Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio
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Se servistes a Pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma.
Padre António Vieira
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