Carta de Maquiavel a Francesco Vettori

(10-12-1513)

No final de 1513 – e ainda na condição de proscrito, decorrente do regresso dos Medici ao poder –, Maquiavel escreve a que é hoje considerada uma das cartas mais célebres da literatura epistolar italiana, endereçada ao embaixador florentino junto da Santa Sé, Francesco Vettori, de quem era amigo e compadre. Nesse texto, o grande pensador florentino revela com extrema candura o seu dia-a-dia de exilado, descrevendo um comportamento que, em propositado contraste, oscila entre o de um rude camponês toscano e o do intelectual que não se resigna a deixar de sonhar, ainda que o faça acordado e consciente de uma precária condição a que deseja ardentemente pôr cobro. Essa carta é, também, o primeiro documento a revelar a adiantada preparação de O Príncipe.

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DE NICOLAU MAQUIAVEL A ZANOBI BUONDELMONTI E COSME RUCELLAI e Proémio

Nicolau Maquiavel

Trata-se da abertura de “Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio”, de Maquiavel, constituindo a Dedicatória da obra e o Proémio do Livro Primeiro. São dois pequenos textos de grande beleza moral e estética, sublinhando o enorme significado cultural da época do Renascimento e a indispensabilidade do conhecimento da história.

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DOS EXÉRCITOS ALIADOS, MISTOS E PRÓPRIOS

Nicolau Maquiavel

Os exércitos aliados, que são o outro tipo de exércitos inúteis, são os que resultam de um pedido de auxílio a outro país para que, com as suas tropas, venha ajudar à vossa defesa, como fez, ainda há pouco tempo, o papa Júlio II, o qual, tendo constatado, na campanha contra Ferrara, a triste figura feita pelas suas tropas mercenárias, resolveu recorrer a forças aliadas, acordando com Fernando, rei de Espanha, a ajuda do seu exército. O empenhamento destes exércitos, nestas condições, pode ser útil e proveitoso para eles próprios, mas são, para quem os chama, quase sempre prejudiciais.

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De quais têm sido, universalmente, os princípios de qualquer cidade e de quais foram os de Roma

Nicolau Maquiavel

Quem tiver lido sobre o princípio da cidade de Roma, os seus fundamentos legais e a forma como foi ordenada não se surpreenderá que tanta virtude se tenha, por muitos séculos, mantido naquela cidade e que, depois, dali tenha nascido o império que àquela república se seguiu. E, querendo, primeiramente, discorrer sobre o seu nascimento, digo que todas as cidades são erguidas ou pelos habitantes do lugar onde surgem ou por forasteiros.

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DE COMO OS HOMENS, EMBORA SE ENGANEM NAS QUESTÕES GERAIS, NÃO O FAZEM NAS PARTICULARES

Nicolau Maquiavel

Estando o Povo romano, como acima se disse, desgostoso da dignidade consular, e pretendendo que os homens plebeus também pudessem ser designados Cônsules ou que a autoridade destes fosse diminuída, a Nobreza, para não macular a autoridade consular, escolheu uma via intermédia, dizendo satisfazer-se com a criação de quatro Tribunos com competência consular, os quais pudessem ser, indistintamente, plebeus ou nobres.

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Das vicissitudes que levaram à criação em Roma dos Tribunos da Plebe, o que tornou a república mais perfeita

Nicolau Maquiavel

Como demonstram todos quantos discorrem sobre a actividade política – e como a história, com os seus exemplos, abundantemente nos recorda –, é necessário a quem estabelece a fundação de uma república e aí cria as leis sob que há-de reger-se pressupor que todos os homens são propensos ao mal e predispostos a, por sua iniciativa, usar a sua malignidade assim que lhes surja a oportunidade.

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DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO AS REPÚBLICAS E A QUAL DELAS PERTENCEU A REPÚBLICA ROMANA

Nicolau Maquiavel

Não pretendo tratar daquelas cidades que tiveram o seu princípio na dependência de outras. Falarei, sim, daquelas cuja fundação ocorreu longe de qualquer servidão externa e que logo começaram a governar-se livremente, como repúblicas ou como principados, as quais, do mesmo modo que tiveram inícios diversos, também tiveram leis e ordenamentos diferentes.

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De como os cidadãos que tenham desempenhado os mais elevados cargos não devem, depois, desdenhar o desempenho de cargos menores

Nicolau Maquiavel

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De como, muitas vezes, o povo, enganado por uma falsa ideia de bem, acaba por contribuir para a sua própria ruína; e de como as grandes esperanças e as atraentes promessas facilmente o entusiasmam

Nicolau Maquiavel

... quando o destino faz com que o povo não tenha fé em ninguém, como por vezes acontece, por ter sido enganado no passado – pelas circunstâncias ou pelos homens –, é inevitável a ruína. 

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De como são tanto de louvar os fundadores duma república ou dum reino como os duma tirania são de condenar

Nicolau Maquiavel

            Dentre todos os homens louváveis, são de maior merecimento aqueles que foram líderes e fundadores das religiões. Logo depois, vêm aqueles que fundaram repúblicas ou reinos. A seguir a estes, alcançaram a celebridade aqueles que, à frente dos exércitos, dilataram o seu reino ou a pátria.

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FABRIZIO COLONNA E A MILÍCIA VIRTUOSA

Nicolau Maquiavel

Em 1516, Nicolau Maquiavel começou a frequentar as reuniões académicas dos jardins do palácio Rucellai (Orti Oricellari), autêntico cenáculo literário da Florença daquela época. Foi nos jardins de Cosimo Rucellai que, entre o final de Agosto e os primeiros dias de Setembro de 1516, com o condottiero Fabrizio Colonna como palestrante, decorreu a reunião cuja memória virá a ser publicada sob o título A Arte da Guerra.

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De como uma república ou um príncipe devem mostrar que fazem por liberalidade aquilo a que a necessidade os constringe

Nicolau Maquiavel
 
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Da pobreza de Cincinato e de muitos cidadãos romanos

Nicolau Maquiavel

Cincinato arava a sua pequena propriedade, a qual não ultrapassava as quatro jeiras de terra, quando de Roma vieram os Legados do Senado a comunicar-lhe a eleição da sua ditadura e a mostrar-lhe em que perigo se encontrava a República romana.

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De como os Romanos faziam a guerra

 

Nicolau Maquiavel

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