1914 – ÚLTIMOS PREPARATIVOS DE GUERRA

Inexoravelmente, o sistema de alianças laboriosamente construído nos anos que antecederam a guerra iria chamar à beligerância as principais potências europeias. Esta afirmação tem sido repetida por uma diversidade de autores e contém, no essencial, os motivos que levaram à entrada na guerra das potências europeias. Importa anotar, porém, que a sequência das declarações de guerra não respeitou a lógica dessas alianças.

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1914 – NO LIMIAR DA GUERRA, A GRÃ-BRETANHA HESITA

No limiar de uma crise sem precedentes, a Grã-Bretanha não sabia o que fazer, ou, para citar o feliz comentário de Donald Kagan, «não só os amigos e os inimigos da Grã-Bretanha não podiam ter a certeza do que os Britânicos fariam, até ao último minuto; os próprios Britânicos não sabiam».
 
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Julho de 1914

A MOBILIZAÇÃO DA RÚSSIA E AS INDECISÕES BRITÂNICAS

Apesar de ainda ter havido mais algumas trocas de telegramas entre os monarcas russo e alemão, Sazonov já estava convencido de que haveria uma guerra geral e de que, por conseguinte, havia que passar do projecto de mobilização parcial para a geral. A diligência da assinatura do decreto de mobilização geral pelo czar seria efectuada, em 29 de Julho, pelo chefe do Estado-Maior, general Ianushkevich.

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Julho de 1914

NOVAS PERCEPÇÕES ALEMÃS

Na Alemanha, os dias 26 e 27 de Julho ficaram marcados pelo regresso a Berlim da maior parte dos chefes militares que se encontravam de férias, incluindo Moltke e Tirpitz. Guilherme II, contrariando as sugestões do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que entendia poder ser alarmista o súbito regresso do monarca, também interrompeu o seu cruzeiro nórdico e, a 27, já se encontrava em Potsdam.

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Julho de 1914

SÉRVIA RESPONDE AO ULTIMATO E GRÃ-BRETANHA HESITA

Em 25 de Julho, com o prazo de quarenta e oito horas a esgotar-se, o primeiro-ministro Pashitch deslocou-se pessoalmente à embaixada austro-húngara em Belgrado e entregou ao embaixador Giesl uma hábil resposta aos termos do ultimato, aceitando uma boa parte das exigências austríacas.

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RELÂMPAGO EM CÉU AZUL

Na Europa, o Verão de 1914 chegou numa atmosfera de distensão internacional. Em Maio, numa carta para o embaixador britânico em Berlim, escrevia o subsecretário dos Negócios Estrangeiros: «Verá, pelos documentos, que, presentemente, há muito poucas coisas de interesse a decorrer na Europa, e, se não fosse pelos problemas que se registam no México, estaríamos por cá numa completa tranquilidade.»

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JULHO DE 1914 – O CHEQUE EM BRANCO ALEMÃO

Em Viena, o governo não tardou a concluir que o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, constituía uma excelente justificação para pôr fim às contemplações para com a Sérvia. O ministro dos Negócios Estrangeiros, conde Von Berchtold, e o Chefe do Estado-Maior Imperial, general Conrad von Hötzendorf, acharam, de imediato, que podiam imputar a responsabilidade do atentado ao governo de Belgrado e que se impunha uma expedição militar punitiva que acabasse de vez com o foco de agitação representado pela Sérvia.

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JULHO DE 1914 - O TRIÂNGULO VIENA – BERLIM – S. PETERSBURGO

Em 11 de Julho, Jagow aconselhou Viena, através do embaixador alemão, «a reunir suficientes provas de que existe na Sérvia uma agitação promovida pelo movimento da Grande Sérvia que faz perigar a Monarquia Dual, de modo que a opinião pública europeia possa ser convencida, tanto quanto possível, da justiça que assiste à causa da Áustria». 

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JULHO DE 1914 – O ULTIMATO À SÉRVIA

O artigo relata as principais movimentações diplomáticas ocorridas entre o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, e a apresentação do ultimato austro-húngaro ao reino da Sérvia.

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JULHO DE 1914

REACÇÕES AO ULTIMATO À SÉRVIA

Começavam a viver-se, então, um pouco por toda a Europa, horas de incomensurável tensão. Os altos funcionários, apanhados meio desprevenidos, com diversos titulares ausentes dos seus gabinetes, no estrangeiro ou em férias, sentiam a tremenda responsabilidade de ter de lidar com uma situação potencialmente geradora de uma conflagração generalizada.

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O ENTENDIMENTO CORDIAL E OS SEUS REFLEXOS NO PLANO MILITAR

1.ª Parte

Ainda antes das desconfianças causadas pelo primeiro grande programa de construções navais para a marinha alemã, o abalo sentido na Grã-Bretanha na sequência do telegrama de Guilherme II para o presidente Kruger, do Transval, foi suficiente para criar nalguns espíritos mais esclarecidos a ideia de uma guerra entre os dois países.

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O ENTENDIMENTO CORDIAL E OS SEUS REFLEXOS NO PLANO MILITAR

2.ª Parte

Em 20 de Julho de 1911, em plena crise de Agadir, teve lugar no Ministério da Guerra francês uma reunião entre o brigadeiro Wilson e o general Dubail, Chefe do Estado-Maior do Exército, para determinar as novas condições de participação do Exército Britânico nas operações militares do nordeste da França, em caso de guerra com a Alemanha, sempre no pressuposto de que estes contactos não significavam a existência de qualquer acordo de carácter vinculativo.

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1907 – O TRIPLO ENTENDIMENTO E A IDEIA DO “CERCO À ALEMANHA”

Depois de se consumar, em 8 de Abril de 1904, o Entendimento Cordial entre a França e a Grã-Bretanha, a diplomacia britânica procurou completar a aproximação às potências continentais que poderiam tornar-se suas aliadas num conflito com a Alemanha.

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O AUSPICIOSO VERÃO DE 1914

A Europa entrou o Verão de 1914 numa agradável atmosfera de distensão internacional. Num consolidado cenário de Belle Époque, todos se preparavam para gozar as delícias de umas férias retemperadoras. 

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1.ª Guerra Mundial

A PREPONDERÂNCIA POLÍTICA DO PLANO DE GUERRA ALEMÃO

NA ECLOSÃO DO CONFLITO

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A FRANÇA E A RIVALIDADE MILITAR COM A ALEMANHA – 1871-1914

Uma questão demasiado grave para ser confiada a militares

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As ambições coloniais da Alemanha e o programa de construções navais

  Atingir o estatuto de grande potência e não possuir alguns dos respectivos atributos – nomeadamente um império colonial e uma forte marinha de guerra – era algo que, aos olhos de muitos alemães, representava uma injustiça, fruto do desenvolvimento da história, mas que devia ser corrigida. 

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DA NECESSIDADE E UTILIDADE DA GUERRA

Debate nas vésperas da Grande Guerra

As tensões que se foram acumulando na Europa ao longo dos primeiros catorze anos do século XX, conjugadas com o crescente desenvolvimento e difusão de jornais, revistas e livros, permitiram – talvez pela primeira vez na história da civilização ocidental – a ocorrência de um significativo confronto de opiniões, no qual participaram políticos, militares, agentes económicos, historiadores, filósofos, etc.

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O CONLUIO ANGLO-GERMÂNICO SOBRE AS COLÓNIAS PORTUGUESAS (1898-1914)

Em 1898, o conde Hatzfel e o Sr. Balfour assinaram um acordo secreto que dividia as colónias portuguesas em esferas de influência económica entre nós e a Inglaterra. Como o governo de Portugal não possuía nem o poder nem os meios para as desenvolver ou administrar adequadamente, tinha admitido, algum tempo antes, vendê-las para pôr as finanças numa base sólida. Foi obtido um acordo, entre nós e a Inglaterra, definindo os interesses de ambas as partes. Este acordo era de grande valor, tendo em conta que Portugal, como era opinião geral, estava inteiramente dependente da Inglaterra. (Príncipe Lichnowsky)

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COMO IRIA SER A GUERRA?

1.ª Parte - Visão global

A percepção do que poderia vir a ser uma guerra à escala europeia, ou seja, a antecipação do que iria suceder nos campos de batalha, foi tema abundantemente abordado nos anos que precederam o início da 1.ª Guerra Mundial.

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COMO IRIA SER A GUERRA?

2.ª Parte – Antevendo o campo de batalha

Nos anos que antecederam a eclosão da Grande Guerra, diversos autores, civis e militares, procuraram antever o que seria uma confrontação entre as potências dominantes da Europa. Um dos exemplos desse empenhamento na antevisão do futuro campo de batalha que é mais citado pelos historiadores deste período é a obra de um civil, o banqueiro e economista polaco Jan Bloch, publicada em 1897, com o título A guerra do futuro nas suas vertentes técnicas, económicas e políticas

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COMO IRIA SER A GUERRA?

3.ª Parte – As opções estratégicas e o mito da guerra curta

Apesar de serem em menor número os autores que se abalançavam a prever as movimentações estratégicas de exércitos de dimensões nunca vistas, alguns poucos não deixaram de apresentar a sua previsão em tão importante matéria. 

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DA INUTILIDADE DA GUERRA

Debate nas vésperas da Grande Guerra

Vimos, num artigo recente, aqui publicado, alguns exemplos de textos em que, nas vésperas da Grande Guerra, os autores defenderam as virtudes e vantagens que achavam ser inerentes ao desenvolvimento de grandes conflitos. Mas, em simultâneo, surgiram ideias contrárias, não só as de teor claramente pacifista como a daqueles que, não se intitulando pacifistas mas sim antibelicistas, anteviam, pura e simplesmente, a inutilidade da guerra.

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O ACORDO GERMANO-RUSSO DE BJÖRKÖ 

Em Julho de 1905, um arrebatamento antibritânico de Guilherme II quase ia reconduzindo as relações germano-russas a um novo compromisso diplomático. Nesse ano, o kaiser visitou Portugal, a caminho de Tânger.

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1900

Para além das questões de natureza geoestratégica, a que a política de alianças procurava dar resposta, nos primeiros anos do século XX estavam em curso na Europa, no Próximo Oriente e no Norte de África, diversas disputas envolvendo potências europeias. 

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MADE IN GERMANY

A unificação da Alemanha, no seguimento da vitória sobre a França, em 1870, teve, no imediato, um reflexo de grande impacto no seu crescimento populacional, transformando este numa corrida onde os germânicos iam em clara fuga. Com apenas mais 10 milhões de habitantes em 1872, a vantagem subiria para 20 milhões em 1913.

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O FIM DA “ALIANÇA” ANGLO-GERMÂNICA

Em 1714, ao falecer a rainha Ana de Inglaterra, sem descendente directo, a coroa britânica foi herdada por Georg Ludwig von Hannover, príncipe do Hanôver, o qual tomou o nome de Jorge I. Os seus direitos ao trono decorriam da circunstância de ser, por parte de sua mãe, bisneto de Jaime I (Stuart). Por conseguinte, a partir dessa data e até à subida ao trono da rainha Vitória, o soberano britânico foi, simultaneamente, príncipe do Hanôver.

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Os Alemães e a política

Nalguma coisa teríamos de ter defeito!

 

            Na Alemanha pós-Bismarck, a consciência da sua força – económica, científica, cultural, demográfica e militar – lançara em muitos espíritos a ideia de que o estatuto internacional de que usufruíam lhes era profundamente injusto. Os Alemães, pela primeira vez na história contemporânea, sentiam que tinham o direito a desempenhar um papel liderante na Europa e no Mundo. Max Weber, numa célebre conferência proferida em 1895, defendia com entusiasmo esta posição:

«Devíamos considerar a unificação da Alemanha uma loucura juvenil – que a nação cometeu nos seus dias de decadência e que seria melhor evitar devido aos seus custos –, caso se tratasse da conclusão e não do ponto de partida para uma política de poder mundial [Weltmachtpolitik]».[1]

Esta sensação de insuficiente importância no contexto europeu e mundial parece fazer parte do destino germânico e emerge, periodicamente, a cada momento de ressurreição política, englobando tudo o que Jonatham Steinberg definiu como o desejo de Geltung [respeito], de Anerkennung [reconhecimento] e de Gleichberechtigung [igual autoridade][2].

 Mais perto de nós, poderemos vislumbrar esse sentimento de insatisfação, associado à prosperidade e ao desejo de liderar, em duas ocasiões: na constituição e consolidação do III Reich, e, consumada a reunificação de 1990, na tendência, cada vez mais evidente, de liderança da União Europeia e na reivindicação de um lugar de membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O príncipe Bülow dissertou sobre este tema de forma assaz curiosa e com o seu quê de premonitório, pondo a nota numa espécie de inépcia política inata da raça alemã, em contraste com um conjunto de muitas outras invulgares qualidades:

«O destino, que, como todos sabem, é um mentor importante, mas caro, bem poderia tratar de nos educar sob o ponto de vista político, isto é, em nome do prejuízo que não cessarão de nos causar, de novo, as debilidades políticas inerentes ao carácter do nosso povo. As debilidades, políticas ou não, raramente se curam pela teoria, são necessárias a prática e as experiências da vida. Esperemos que não sejam demasiado penalizadoras essas provas que permitirão juntar o talento político aos numerosos e brilhantes dons que recebemos. Apesar de um passado rico em desgraças políticas, ainda não possuímos esse talento. Um dia, estava a conversar sobre este tema com um dos directores do ministério[3],o falecido Althoff: “Ah! O que é que queria?” respondeu-me este homem de grande valor, com o humor que lhe era próprio. “Nós, os Alemães, somos o povo mais instruído da terra e, ao mesmo tempo, o mais apto para a guerra. Temos feito maravilhas em todas as ciências, em todas as artes; os maiores filósofos, os mais renomados escritores e os mais célebres músicos são todos alemães. Neste momento, estamos em primeiro lugar no campo das Ciências Naturais e em todos os domínios técnicos, e, no patamar superior do mercado, alcançámos um dinamismo económico prodigioso. Como é que se pode admirar que, em matéria política, sejamos uns burros? Nalguma coisa teríamos de ter defeito!”»[4]

            Se este trecho, combinado com o que sabemos da história do século XX, nos poderá causar um justificado estremecimento, atentemos, também, neste precioso aditamento que Bülow proporciona ao leitor do século XXI:

            «O senso político é o senso das generalidades. É isso, justamente, que os Alemães não têm. Os povos bem dotados do ponto de vista político, agindo tanto com profundo conhecimento de causa como por instinto, no momento adequado e sem a pressão de uma situação crítica particular, colocam os interesses gerais da nação à frente das tendências e dos interesses particulares. Ora, está no temperamento alemão exercer a sua energia sobretudo no particular, de colocar o interesse geral depois do interesse mais restrito, mais directamente palpável, mesmo de o subordinar a ele. É a isso que se refere Goethe na sua frase cruel, frequentemente citada, quando diz que o alemão é capaz nos pormenores e mesquinho no conjunto.»[5]

In DAVID MARTELO, Origens da Grande Guerra - Rumo às trincheiras - Percurso político-militar (1871-1914)



[1] KAGAN, Donald, Sobre as origens da guerra e a preservação da paz, p. 156.

[2] Ibidem, p. 157.

[3] Bülow, antes de ser chanceler, fora ministro dos Negócios Estrangeiros.

[4] BÜLOW, Bernhard, La politique allemande, pp. 133-134.

[5] Ibidem, pp. 134-135.

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