O PLANO GLOBAL DE D. JOÃO II
Face ao poderoso vizinho de Castela, agora unido à Coroa de Aragão – potência mediterrânica cujos domínios incluem os reinos de Aragão, Catalunha, Maiorca (Baleares), Sardenha e Sicília – e prestes a apropriar-se do reino mouro de Granada, D. João II tem a clara percepção de que esses acontecimentos alteram profundamente a situação regional em que Portugal vivera desde a sua fundação.
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A RAINHA D. CATARINA DE ÁUSTRIA E A UNIÃO IBÉRICA
Na Corte de D. João III, a influência espanhola não se circunscreve aos aspectos culturais. A rainha D. Catarina, irmã de Carlos I de Espanha (Imperador Romano-Germânico como Carlos V), e o embaixador do soberano espanhol, D. Luís Sarmiento de Mendoza, não descuram os interesses políticos do país vizinho.
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Julho 1641 – CONSPIRAÇÃO CONTRA D. JOÃO IV
Tal como em 25 de Abril de 1974 não foi TODO o Exército que se revoltou para derrubar o Estado Novo, também em 1 de Dezembro de 1640 não foi TODA a Nobreza a revoltar-se contra Filipe IV de Castela. É certo que nos conjurados de 1640 se incluíam alguns jovens “capitães” e muitos deles eram “segundos filhos” de famílias relevantes na sociedade portuguesa. É de crer que, procurando bem, se poderiam encontrar outras semelhanças entre as motivações dos dois golpes, mas para o caso deste texto, importa justamente realçar uma diferença essencial: se em 25 de Abril de 1974 se buscava uma forma de alcançar a paz em África, a revolta de 1 de Dezembro de 1640 constituía o rastilho para uma inevitável guerra com Castela, de desfecho bem incerto.
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A UNIFICAÇÃO DEFINITIVA DE LEÃO E CASTELA E SEUS REFLEXOS NA GEOPOLÍTICA PENINSULAR
A união dos reinos de Leão e Castela, obtida sob Fernando I (1037-1065), não perduraria após a sua morte. A união definitiva viria a ocorrer em 1230. Fernando III, rei de Castela desde 1217, foi coroado rei de Leão, materializando, definitivamente, a união dos dois reinos. Nessa ocasião, o rei de Portugal, D. Sancho II, sente que se rompe, pela primeira vez, um certo equilíbrio geopolítico no contexto peninsular.
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A QUESTÃO SUCESSÓRIA PORTUGUESA APÓS ALCÁCER QUIBIR
O OCIDENTE DA PENÍNSULA IBÉRICA ANTES DO NASCIMENTO DE PORTUGAL
Como unidade geográfica bem definida, a Península Ibérica constitui, porventura, no contexto europeu continental, o espaço territorial que, nos seus 580.934 km2, mais se aproxima do conceito de ilha – ou mesmo uma «espécie de continente menor», como lhe chamou Pierre Vilar.
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O Iberismo depois de 1820
Desde a revolução de 1820, o iberismo em Portugal assume-se, primordialmente, como o ideário de uma certa elite intelectual, entre a qual se distinguem os nomes proeminentes de Antero de Quental, Oliveira Martins, Latino Coelho, Teófilo Braga, Henriques Nogueira. Outros se lhe opõem vivamente, como é o caso de Fernandes Tomás, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Rebelo da Silva, Anselmo Braamcamp, José Estêvão e tantos mais, travando-se, então, as mais contundentes polémicas.
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1640 - LOS PORTUGUESES SE ALZAN !
No 1.º de Dezembro de 1640, naquilo que Oliveira Martins classificou como «uma conspiração palaciana, com a protecção dos Jesuítas e da França», um grupo de nobres e letrados toma de assalto o Paço da Ribeira e, rapidamente, neutraliza a duquesa de Mântua, representante de Filipe IV em Portugal.
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CRAVOS DE ESPANHA
O triunfo do Movimento das Forças Armadas (MFA), em 25 de Abril de 1974, não tardou a confirmar a queda da mais antiga das ditaduras da Europa Ocidental. Nessa data, não contando com os regimes de inspiração soviética, só havia mais duas: uma igualmente antiga – a ditadura de Franco, em Espanha – e outra relativamente recente, na Grécia, desde 1967.
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A DINASTIA FILIPINA – ENTRE A UNIÃO E A UNIFICAÇÃO
D. AFONSO V E A CRISE SUCESSÓRIA CASTELHANA DE 1474
A política de aliança com a Inglaterra – fortalecida com o casamento de D. João I com Filipa de Lencastre – não teria continuação ao nível do estreitamento dos laços familiares. Regressar à velha ligação com Aragão – o reino situado “nas costas” de Castela –, como fizera temporariamente D. Dinis, foi a política seguida no domínio das alianças por via matrimonial.
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Os funerais de D. Sebastião
Desde que, em 24 de Agosto de 1578, após a chegada da armada que transportara a expedição portuguesa a Marrocos, foi anunciada pela corte a morte do rei D. Sebastião, na infausta batalha de Alcácer Quibir, não pararam de circular boatos que desmentiam o teor da versão oficial.
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D. JOÃO IV E A TENTATIVA DE REUNIFICAÇÃO IBÉRICA
Após o golpe de 1 de Dezembro de 1640, D. João IV vai sentir as angústias decorrentes do desalinhamento internacional de Portugal. De facto, o reino já não pertence ao bloco da coroa espanhola, mas ainda não se inseriu no bloco antagónico. Talvez por isso, se entenda a surpreendente tentativa para negociar o casamento do príncipe herdeiro português, D. Teodósio, com a princesa Maria Teresa de Áustria, filha única e herdeira de Filipe IV.
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A ALIANÇA PENINSULAR COMO PRÓLOGO DA UNIÃO IBÉRICA
O apaziguamento com Castela, a partir de 1411, criou as condições geopolíticas que possibilitaram as conquistas no Norte de África, os Descobrimentos, o Império do Oriente e o início da colonização do Brasil, mas levou a um relacionamento familiar entre as duas Cortes peninsulares que veio a redundar na União Ibérica.
3.ª Parte
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2.ª Parte
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1.ª Parte
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A CRISE DA RESTAURAÇÃO PORTUGUESA NO CONTEXTO DA GUERRA DOS TRINTA ANOS
Introdução
Ao iniciarmos a abordagem do assunto em título, englobado no 2.º Tema do XVI Colóquio de História Militar – Portugal e os conflitos militares internacionais –, não podemos prescindir de uma breve análise ao posicionamento político de Portugal no espaço europeu, nos quase cem anos que antecederam a união com Castela. Nessa análise, falarei de Alianças, instrumento sempre presente na construção da paz e na sustentação dos conflitos armados. Faço-o por uma questão de metodologia, de modo a possibilitar o desenvolvimento da ideia-base que aqui procurarei expor, isto é:
1º. Saber se, a partir de 1640 e num contexto de guerra europeia, essa política era, de algum modo, “restaurável”;
2º. Não o sendo, que condicionantes geopolíticas e geoestratégicas pesavam na inevitável busca de uma alternativa.
O raciocínio assim esboçado assenta, naturalmente, na definição anterior de um DESTINO NACIONAL – a expansão marítima – obrigando, por conseguinte, a que as modalidades de acção da política externa sejam, todas elas, opções credíveis à efectivação desse fim.
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A separação de Portugal da Monarquia Hispânica e o seu demorado reconhecimento internacional
Em 7 de Junho de 1640 inicia-se, em Barcelona, a revolta da Catalunha. Com o exército filipino empenhado na campanha da Catalunha e em guerra com a França, as condições geopolíticas pareciam ser extremamente favoráveis a um levantamento vitorioso em Portugal.
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HISTÓRIA DA GALIZA
Manuel Recuero Astray e Baudilio Barreiro Mallón
1. A independência de Portugal 2. As peregrinações a Santiago de Compostela
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