O FUTURO SOMBRIO DA GRANDE GUERRA

Na última década, diversos analistas, civis e militares, têm procurado chamar a atenção para a atitude dos EUA e da NATO face a um possível conflito de alta intensidade que representa um salto para o desconhecido, no qual se tem de vencer um vão de três quartos de século de ausência deste tipo de confrontos. A tensão crescente entre os EUA e a China, agora no seu papel de principais potências militares do planeta, propicia algumas considerações e a exposição de pertinentes dúvidas.

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DE NOVO “A GRANDE ILUSÃO”

A Guerra de 2034

Em 1910, surgiu a obra A Grande Ilusão, do britânico Norman Angell, o qual argumentava que a rivalidade no capítulo dos armamentos, em curso na Europa, «especialmente a que se desenvolve entre a Inglaterra e a Alemanha – não pode continuar indefinidamente». Numa obra posterior,  respondendo a Winston Churchill, que o criticara por, segundo ele, ter escrito que o perigo da guerra se tornara uma ilusão, replicou que «não era o risco de uma guerra que se tornara uma ilusão, mas sim a ideia de que daí decorria algum benefício.» Em Março do corrente ano, saiu 2034 – A novel of the next world war, dos americanos Elliot Ackerman e James Stavridis. O facto de Ackerman ter cumprido, como marine, 4 comissões no Iraque e no Afeganistão, e de ter trabalhado para a CIA, acrescido da circunstância de Stavridis ser almirante da Marinha dos EUA e ex-Comandante Supremo Aliado na Europa, fez-me admitir que, no meio das fantasias que uma obra deste género sempre comporta, poderia vislumbrar “nas entrelinhas” alguns indícios ou alguma matéria de real interesse.
 
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CURTINHAS

E foi este o procedimento que adoptaram até terem mudado a forma de condução da guerra, o que sucedeu após o assédio de Veios, onde, para poderem fazer a guerra por longo tempo, decidiram dar uma paga aos soldados, que, anteriormente - por não ser necessário, dada a brevidade das guerras -, nada recebiam.

[...]

Vê-se, por conseguinte, como nas repúblicas se cria este hábito de pouco estimar os homens valentes em tempos tranquilos, o que os indigna de duas maneiras: uma, por se verem privados de ocupar os lugares que mereciam; outra, por verem tornar-se iguais e superiores homens indignos e de menos capacidades do que eles.

MAQUIAVEL, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.

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Tenho dúvidas sobre o facto de um homem ter ganho a Victoria Cross por bravura, quando oficial novo, o capacita para comandar um exército vinte anos mais tarde. Tenho conhecimento de mais do que um caso de séria infelicidade provenientes dessa convicção.

CHURCHILL, My early life.

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Há decisões de ordem moral que vão muito além do valor pessoal que é preciso ter-se para atravessar uma barragem compacta de artilharia.

FERREIRA DO AMARAL, A mentira da Flandres e… o mêdo!

 

 

 

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