AGOSTO DE 1914 – A INVASÃO DA BÉLGICA
A Bélgica, tendo repudiado o ultimato alemão que, em 2 de Agosto, exigia o direito de passagem das suas tropas a caminho do Norte da França, preparava-se para resistir ao invasor. O rei Alberto da Bélgica estava consciente da iminência da invasão do seu país. Dando mostras de uma rara capacidade de decisão, ordenou a imediata destruição das pontes sobre o rio Mosa, em Liège, bem como dos túneis e pontes das vias-férreas da fronteira com o Luxemburgo.
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TRÉGUA DE NATAL NAS TRINCHEIRAS
Dezembro de 1914
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1915 – O 25 DE ABRIL DE GALLIPOLI
No início de 1915, a necessidade de encontrar uma alternativa ao impasse estratégico na Frente Ocidental ditou a montagem de uma operação, naval e terrestre, que permitisse aos Aliados romper os Estreitos Turcos e entrar no Mar Negro para apoiar o esforço de guerra russo. A operação, concebida com o mesmo espírito de inabilidade que alimentava a guerra das trincheiras, incluiu um desembarque na península de Gallipoli, em 25 de Abril de 1915, que se tornaria memorável pelo seu inglório desfecho, mas que marcou, para sempre, a memória de australianos e neozelandeses, povos dos domínios britânicos que forneceram a parte mais importante dos efectivos das forças terrestres.
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1918 – DO PRENÚNCIO DE DERROTA MILITAR AO ARMISTÍCIO
Em Setembro de 1918, as notícias vindas da frente de combate causaram a maior ebulição na sociedade e nos meios políticos germânicos. Os partidos políticos conservadores acusaram os socialistas e os progressistas de serem os responsáveis pela derrocada, porque, devido ao seu derrotismo, tinham enfraquecido a vontade de combater dos Alemães e a sua confiança no Alto-Comando.
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INÍCIO DA OFENSIVA FINAL
No início de Agosto de 1918, começara a desenhar-se um cenário de desequilíbrio favorável aos Aliados. O peso da intervenção das tropas americanas começava a fazer-se sentir.
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“Losers” and “suckers”
1918 – A BATALHA DO BOSQUE DE BELLEAU
Em Junho de 1918, cerca de mil Marines americanos perderam a vida durante os combates para a redução de uma bolsa criada por uma penetração alemã, na frente do Aisne. Em Novembro de 2018, durante as comemorações do centenário do Armistício (11-11-1918), Donald Trump chamou-lhes 'perdedores' e 'lorpas' (losers and suckers).
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VERÃO DE 1918 – ÚLTIMOS TEMPOS DE EQUILÍBRIO
As sucessivas acções ofensivas do exército alemão na Primavera de 1918 provocaram-lhe um desgaste e um volume de baixas, para as quais já não era possível encontrar recompletamentos. Nos últimos seis meses, os efectivos globais do exército alemão haviam caído de 5.100.000 de homens para 4.200.000. Na Frente Italiana, os Austríacos são detidos no rio Piave. E Ernest Hemingway andava por lá.
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1918 – ALGO DE NOVO NA FRENTE OCIDENTAL
Ao iniciar-se o quinto ano de guerra, a ideia da ruptura das linhas inimigas e do regresso à guerra de movimento continuava a ser, na Frente Ocidental, o objectivo principal de ambos os contendores. A Rússia vai capitular, o CEP está prestes a enfrentar a sua maior provação e os EUA começam a empenhar-se nos combates.
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VERÃO DE 1917
O CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUÊS, EM FRANÇA, ENTRA EM SECTOR
Vencendo tremendas dificuldades, o Corpo Expedicionário Português, em França, começa a assumir responsabilidades de um sector da Frente Ocidental a partir de 3 de Julho de 1917.
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OS ESTADOS UNIDOS EM GUERRA COM O IMPÉRIO ALEMÃO
Ao iniciar-se a guerra na Europa, em 1914, a generalidade do povo americano e dos seus dirigentes políticos manifestou-se convictamente a favor da neutralidade. O presidente Woodrow Wilson, eleito em 1912, foi, na circunstância, um intérprete fiel dessa política de isolamento. E, assim se mantiveram até Abril de 1917.
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AGOSTO DE 1914 A ORIENTE
DO INÍCIO DA GUERRA À BATALHA DE TANNENBERG
O plano de guerra alemão, resultante dos ajustamentos que o general Moltke introduzira ao Plano Schlieffen, estipulava um período de seis semanas para a vitória a ocidente, utilizando sete oitavos do potencial de combate germânico. Com o restante oitavo, procuraria assegurar uma adequada contenção na frente oriental, tarefa que se antevia facilitada pela lentidão do sistema de mobilização russo.
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1.ª Guerra Mundial
O DESASTRE DO CHEMIN DES DAMES (Abril de 1917)
DAVID LLOYD GEORGE E A “TAL COISA” DEMASIADO GRAVE PARA SER CONFIADA A MILITARES
Em 1886, o célebre político francês Georges Clemenceau estabeleceu uma das máximas mais citadas do pensamento antimilitar, embora nada tendo de pacifista ou moderador, como, erradamente, se pode pensar. Segundo afirmou então, a guerra seria «uma coisa demasiado grave para ser confiada a militares».
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Operação Michael – da embriaguez do sucesso ao embriagamento com álcool
Na Frente Ocidental, e no plano das decisões estratégicas, o ano de 1918 perspectivava algumas novidades marcantes: do lado dos Aliados, avultava a crescente presença das unidades da Força Expedicionária Americana (FEA); do lado alemão, todas as esperanças se centravam no reforço das cerca de 50 divisões retiradas da Frente Oriental, após a assinatura do tratado de Brest-Litovsk.
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CAMBRAI 1917
A batalha das Cavalarias (nova e velha) e a afirmação da Artilharia moderna
O insucesso dos Aliados na sangrenta 3.ª batalha de Ypres (Passchendaele), iniciada em Junho de 1917 e concluída em Novembro desse ano, constituiu um sério alerta para a necessidade de não continuar a insistir na modalidade de maciços ataques frontais.
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VERÃO DE 1917 NA FRENTE OCIDENTAL
A 3.ª batalha de Ypres (Passchendaele)
1917 - A REVOLUÇÃO RUSSA E OS REFLEXOS NA GUERRA
No início de 1917, antes mesmo do começo da ofensiva de Primavera – que os delegados russos haviam prometido, em Dezembro de 1916, quando da conferência interaliada de Chantilly –, estalou em Petrogrado um movimento revoltoso apoiado pelo Exército.
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1916 – 1917
DA NOVA FRENTE ITALIANA NO TRENTINO AO DESASTRE DE CAPORETTO
Na frente do Isonzo, o Inverno de 1915-1916 seria um período de relativa acalmia. Os Italianos aproveitaram esse decréscimo na actividade operacional para incrementar o seu potencial de combate.
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A OFERTA DE PAZ ALEMÃ DE DEZEMBRO DE 1916
A 5 de Dezembro de 1916, o chanceler alemão Bethmann-Hollweg, apresentou-se perante o Reichstag para anunciar a intenção do seu governo de emitir uma proposta de paz dirigida aos países Aliados. Embora tenha sido tornada pública em vários órgãos da imprensa internacional nos dias subsequentes, só chegaria às mãos das potências Aliadas em 18 de Dezembro, através do embaixador dos EUA.
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A GRANDE GUERRA NO MÉDIO ORIENTE
Nos primeiros dias de Agosto de 1914, havia grande expectativa no tocante à posição que viria a adoptar o Império Turco perante o deflagrar do conflito. Ocupando uma posição de importância geográfica verdadeiramente decisiva, as convulsões internas decorrentes da revolta dos Jovens Turcos não aconselhavam o imediato empenhamento num conflito que apanhara de surpresa a maior parte dos países.
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A BATALHA DO SOMME
1 de Julho a 19 de Novembro de 1916
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1915 – A ITÁLIA ENTRA NA GUERRA AO LADO DAS POTÊNCIAS DO ‘ENTENDIMENTO CORDIAL’
Enquanto na Europa se desenvolviam as operações iniciais da guerra, surgiram na vida política italiana os primeiros apelos ao intervencionismo. E, este apelo, fundado na história recente do reino e nas campanhas da Unificação – em grande parte contra o ancestral inimigo austríaco –, apontava a adesão aos aliados do Entendimento Cordial como a única atitude verdadeiramente patriótica.
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Tanks em vez de WC
A NEUTRALIDADE DA ITÁLIA NO INÍCIO DA GRANDE GUERRA
Quando, na manhã de 24 de Julho de 1914, o governo de Viena deu a conhecer os termos do ultimato à Sérvia nas principais capitais europeias, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, marquês de San Giuliano, não tardou a informar o embaixador alemão, Hans von Flotow, de que, uma vez que a Áustria não tinha consultado o seu aliado antes de enveredar por um comportamento tão portentosamente agressivo, a Itália não se podia considerar vinculada a quaisquer outras consequências.
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